Eu precisava ouvir de você, diga.
Preciso saber se acabou.
Sim, acabou
Mas isso não é desculpa para me abandonar(...)
O tempo passou,
eu mudei,
você fingiu ter mudado;
Eu estive gritando
e você, evitando.
Não quer me curar?
Não quer me ouvir?
Que seja,
eu nunca vou entender, jamais voltarei.
Não preciso ser salva de mim,
mas você precisa ser salvo de você mesmo.
Não se preocupe.
Como posso perdoar você?
Não tem como...
Eu sou fraca.
Basta bater saudade e,
já estou ao seu lado...
Apenas sinto a necessidade
de protege-lo
e perco minha cabeça, por isso.
Mas chega.
O fim começa aqui.
A galeria das sombras
tem sua caverna solitária agora(...)
Pensamentos curiosos...
Aqui encontram-se poesias, textos, pensamentos que tornam-se arte.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Fazer
Eu adoraria congelar o tempo agora para te ver morrer,
presenciar o seu lento sofrimento levando-te ao fim.
E, para depois não sentir culpa por isso,
nem falta daquilo(...)
Já chorei, já gritei, me declarei
e nada...
Sem notícias, sem dizer que está vivo.
Não sou de ferro,
eu sofro.
Não tenho pedra,
tenho um coração.
Então, faça tudo o que quer contanto que não me envolva em mágoas.
presenciar o seu lento sofrimento levando-te ao fim.
E, para depois não sentir culpa por isso,
nem falta daquilo(...)
Já chorei, já gritei, me declarei
e nada...
Sem notícias, sem dizer que está vivo.
Não sou de ferro,
eu sofro.
Não tenho pedra,
tenho um coração.
Então, faça tudo o que quer contanto que não me envolva em mágoas.
domingo, 25 de dezembro de 2011
Uma vida
Aquela garotinha problemática,
com olhos vazios e tristes,
faca passando bruscamente pelo corpo, principalmente pelo pescoço,
ódio percebido quando citadas as palavras e,
várias marcas.
Aquela criança sem motivos para tanto,
com família, carinho e saúde;
aconchego e conforto; Sem exagero.
Ninguém a entendia.
Todos tentavam a aproximação, mas não era permitido.
Não era ela, acreditavam que não poderia ser ela.
Uma linda menina de cabelos loiros e longos, enrolados como fios de telefones e brilhosos como o sol;
olhos azuis como a água de Sergipe e vazios como um poço seco.
Incompreendida e solitária.
Internada e traumatiza, após.
Depois de 10 anos, a família fez sua primeira visita.
Encontraram a garota com olhos escuros, cabelos embaraçados e roupas rasgadas.
Fora estes, ela estava machucada, parecia torturada, maltratada, arranhada, cortada, perturbada, com olheiras de meses, lágrimas ainda percebidas, olhos vermelhos, pescoço marcado, triste, furiosa, doente, toda ralada. Com um olhar de criança abandonada,
com saudade de uma certa sensação...
Aquilo que ninguém entendia,
a razão de todo o drama e o problema. O que a família nem ninguém oferecia/imaginava que precisasse;
a sensação de ser amada e poder amar.
com olhos vazios e tristes,
faca passando bruscamente pelo corpo, principalmente pelo pescoço,
ódio percebido quando citadas as palavras e,
várias marcas.
Aquela criança sem motivos para tanto,
com família, carinho e saúde;
aconchego e conforto; Sem exagero.
Ninguém a entendia.
Todos tentavam a aproximação, mas não era permitido.
Não era ela, acreditavam que não poderia ser ela.
Uma linda menina de cabelos loiros e longos, enrolados como fios de telefones e brilhosos como o sol;
olhos azuis como a água de Sergipe e vazios como um poço seco.
Incompreendida e solitária.
Internada e traumatiza, após.
Depois de 10 anos, a família fez sua primeira visita.
Encontraram a garota com olhos escuros, cabelos embaraçados e roupas rasgadas.
Fora estes, ela estava machucada, parecia torturada, maltratada, arranhada, cortada, perturbada, com olheiras de meses, lágrimas ainda percebidas, olhos vermelhos, pescoço marcado, triste, furiosa, doente, toda ralada. Com um olhar de criança abandonada,
com saudade de uma certa sensação...
Aquilo que ninguém entendia,
a razão de todo o drama e o problema. O que a família nem ninguém oferecia/imaginava que precisasse;
a sensação de ser amada e poder amar.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Outro mundo
E sim, há vida no meu quarto escuro e bagunçado,
no meu sono inacabado,
por trás dos meus olhos encharcados e,
até mesmo, através do meu mau humor insuportável.
Não, eu não sou um imprestável.
Eu faço o que você deixou para mim;
sofrimento e solidão.
Apenas sou o resultado
de um movimento em vão.
Se me aproximei, foi porque eu não detectei perigo,
se me afastei,
foi porque eu sei que nós poderíamos ser mais que amigos(...)
Eu vou além das músicas tristes
e das poesias mórbitas e sádicas,
vou além do meu castigo físico;
Somos mais que seres vivos.
E também, se já cai em sua tentação,
não grite vitória agora,
pois estou apenas esperando a sua hora(...)
Quando formos além das pequenas hipocrisias,
meu julgamento não será mais vivo...
no meu sono inacabado,
por trás dos meus olhos encharcados e,
até mesmo, através do meu mau humor insuportável.
Não, eu não sou um imprestável.
Eu faço o que você deixou para mim;
sofrimento e solidão.
Apenas sou o resultado
de um movimento em vão.
Se me aproximei, foi porque eu não detectei perigo,
se me afastei,
foi porque eu sei que nós poderíamos ser mais que amigos(...)
Eu vou além das músicas tristes
e das poesias mórbitas e sádicas,
vou além do meu castigo físico;
Somos mais que seres vivos.
E também, se já cai em sua tentação,
não grite vitória agora,
pois estou apenas esperando a sua hora(...)
Quando formos além das pequenas hipocrisias,
meu julgamento não será mais vivo...
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Permitir
Alucinação ou não,
eu não deixo de te imaginar com outras;
E me pergunto, Consegue me ouvir chorar?
Consegue perceber que assim não dá?
Consegue entender que ainda não posso?
Ouça-me.
Meses e meses,
dias enormes
e anos intermináveis em minha mente...
Ouça-me.
Eu te vejo em todos os lados e,
quando não o vejo,
te imagino.
Ouça-me.
Chorei e chorei tantas noites,
derramei aquele sangue que te disse;
Criei a realidade que você achava que existia.
Ouça-me.
Eu não fiz por mal,
Mas você também não quis nada...
Ouça-me.
Eu só quero saber como você está,
para poder aliviar,
esta faca presa no meu peito
que parece se mover a qualquer tipo de sensação
ou a cada segundo que te vejo.
Ouça-me.
Pelo menos uma vez.
Não me trate do jeito que ela te fez.
Ouça-me.
E acabaremos com isso tudo,
Ouça-me
e deixe existir um futuro.
eu não deixo de te imaginar com outras;
E me pergunto, Consegue me ouvir chorar?
Consegue perceber que assim não dá?
Consegue entender que ainda não posso?
Ouça-me.
Meses e meses,
dias enormes
e anos intermináveis em minha mente...
Ouça-me.
Eu te vejo em todos os lados e,
quando não o vejo,
te imagino.
Ouça-me.
Chorei e chorei tantas noites,
derramei aquele sangue que te disse;
Criei a realidade que você achava que existia.
Ouça-me.
Eu não fiz por mal,
Mas você também não quis nada...
Ouça-me.
Eu só quero saber como você está,
para poder aliviar,
esta faca presa no meu peito
que parece se mover a qualquer tipo de sensação
ou a cada segundo que te vejo.
Ouça-me.
Pelo menos uma vez.
Não me trate do jeito que ela te fez.
Ouça-me.
E acabaremos com isso tudo,
Ouça-me
e deixe existir um futuro.
Vida
Noites as claras,
pensamentos no passado;
pesadelo visível e imutável.
Sempre na mesma janela de madrugada,
escondida durante o dia;
trancafiada a noite.
Permaneço pegando o ventinho gelado,
pendurada na ponta da janela;
esperando alguém dar o empurrãozinho que me condena.
Eu consigo fingir muito bem para aqueles que se importam,
ninguém desconfia,
ninguém acredita;
ninguém sabe de nada.
E eu só não finjo para o culpado,
para os amigos;
para os mais ligados.
Eu deitei em minhas lágrimas por anos e anos,
convivi com as imensas olheiras,
as feridas mentais e físicas;
os diversos papéis com o mesmo tipo de triste poesia.
O jeito mórbito que enxergo,
a caverna que me escondo;
a escuridão em que me encontro.
Sorrir aqui é mentir para o espelho,
é a tentativa de não achar defeito.
O meu esconderijo me declara;
Declara-me uma fiel seguidora de mágoas.
pensamentos no passado;
pesadelo visível e imutável.
Sempre na mesma janela de madrugada,
escondida durante o dia;
trancafiada a noite.
Permaneço pegando o ventinho gelado,
pendurada na ponta da janela;
esperando alguém dar o empurrãozinho que me condena.
Eu consigo fingir muito bem para aqueles que se importam,
ninguém desconfia,
ninguém acredita;
ninguém sabe de nada.
E eu só não finjo para o culpado,
para os amigos;
para os mais ligados.
Eu deitei em minhas lágrimas por anos e anos,
convivi com as imensas olheiras,
as feridas mentais e físicas;
os diversos papéis com o mesmo tipo de triste poesia.
O jeito mórbito que enxergo,
a caverna que me escondo;
a escuridão em que me encontro.
Sorrir aqui é mentir para o espelho,
é a tentativa de não achar defeito.
O meu esconderijo me declara;
Declara-me uma fiel seguidora de mágoas.
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